quarta-feira, 24 de junho de 2015
No lugar da emoção, dormência.
Ontem eu fui ao cinema e assisti ao filme "Divertida Mente". Seria engraçado se não fosse deprimente, mas em meio a toda riqueza de teorias psicológicas apresentadas pela animação (muito boa, diga-se de passagem) é inevitável não pensar a respeito.
Tristeza, Alegria, Nojinho, Medo e Raiva representavam as emoções básicas da personagem, pré-adolescente, Riley. Quando se inicia um processo de muitas mudanças na vida da menina, essas emoções enfrentam o desafio de resgatar as memórias básicas e fundantes da personalidade da garota que se perderam devido a um acidente.
É uma animação muito densa e interessante sobre nossa mente, nossas emoções, nossas lembranças, nossa personalidade e, em consequência disso, sobre quem somos. Sobre a forma como reagimos às emoções e registramos nossas lembranças. Desperta ainda nosso olhar para perceber que todas as emoções, por mais indesejadas que sejam por nós, são importantes e fazem parte de quem somos.
Estes dias eu tenho enfrentado momentos diferentes. Sinto uma dormência emocional muito grande, em que como numa música, as "notas" de tristeza se sobressaem. É tão interessante constatar nesses meus percussos "auto-antropológicos" quão mais complexa é a vida e a cadeia de sensações que decorrem dela e, ao mesmo tempo, quantos mecanismos são utilizados cotidianamente por uma grande parte de nós para simplesmente adormecer nossas tristezas e dissabores.
O momento que estou vivendo agora me favorece no sentido de alimentar a esperança e acreditar no caráter (sempre) cíclico da vida, nutrir bons pensamentos e, como sugere meu terapeuta, construir imagens mentais mais positivas.
Eu me considero uma pessoa complexa e com tendências muito claras ao negativismo da realidade. E é sempre desafiador tentar pensar a vida, escrevê-la, ouvi-la ou senti-la através de formas mais alegres e positivas. Quando penso nisso sinto falta da pessoa que eu costumava ser há uns 10-12 anos atrás. Mas ao mesmo tempo, desperta o interesse em procurar por esse eu tão escondido em meio aos maus presságios que hoje me acompanham.
Pensando nessas ideias novas, começo a sentir algo que me faz acreditar que essa dormência dará lugar a um novo ciclo de emoções - fortes, positivas e coloridas com alegria, ousadia e esperança. Assim, eu aceito o desafio de uma morte simbólica para que a vida ressurja de uma fonte diversa, mais abundante e fecunda. Que eu saiba sair do casulo e enfim conseguir ser quem eu sou, de verdade.
quinta-feira, 11 de junho de 2015
Um passo a mais
Sabe quando seus pés já estão cansados de trilhar as mesmas estradas, esbarrando nas mesmas pedras e se calejando nos mesmos sapatos? Hoje eu calcei um sapato novo, respirei fundo e pedi à vida coragem, para começar mais uma vez.
Hoje é meu aniversário. E o que é aniversário? É aquele dia em que a gente soma mais um dígito à nossa idade, em que lembramos o dom que recebemos e pensamos sobre o que estamos fazendo com ele, em que - sobretudo - percebemos a necessidade de reduzir as cargas, diminuir o ritmo, esvaziar as gavetas, perdoar as mágoas e buscar outros caminhos.
Eu percebi a importância das pessoas que tenho por perto e que posso contar, ainda que seja "apenas" com um olhar de atenção. Agradeço por pessoas que mesmo distantes e sem conversarmos, sabem de mim e rezam pelas minhas intenções. Reconheço que estou só e que ainda é grande a lista de excessos de presenças vazias a cortar.
A gente precisa morrer para que algo novo nasça. E meu maior desejo hoje é que uma parte grande de mim morra, quero que possa nascer e prevalecer em mim uma Amanda mais verdadeira, mais profunda, mais corajosa, mais humilde, mais envolvida com seus próprios sonhos e sentimentos. Uma Amanda que saiba reconhecer suas necessidades e correr atrás delas, sem medo, sem dar satisfação, sem esperar nada dos outros. Uma Amanda que saiba se surpreender com os pequenos gestos de amizade, que saiba valorizar a presença mais que a ausência e que saiba observar o que realmente importa.
Quero deixar pra trás as pessoas que me mostraram não ser capazes de seguir ao meu lado nos meus caminhos, aprender a levar a vida de mãos dadas e não nas costas, descobrir o encantamento que se perdeu diante das mazelas da vida real. Que o requinte e os aromas da Gastronomia possam me dar leveza para lidar com as pobrezas e mau-cheiro que o Serviço Social me traz. Que como no Yin Yang, eu possa achar o equilíbrio entre meus impulsos e paixões e reconhecer que sou os dois e dos dois careço igualmente.
Que eu traga em meu semblante mais do que o cansaço, a raiva, a tristeza e a vontade de desistir, que eu aprenda a cultivar esperança, sorriso e gratidão. E que eu me esforce, acima e a despeito de tudo, para alcançar meus sonhos, para viver na França, para criar minha filha, para aprender a amar na prática.
E que eu saiba voltar atrás, pedir perdão, me perdoar, repensar as escolhas e recomeçar sempre que a vida me pedir ou que eu precisar. Que eu não canse, xingue nem desista do viver. Que eu aprenda a cada dia a melhor viver. E que não me falte, hoje, o que é necessário, para que eu tenha serenidade para esperar pelo que mereço. E como "a vida é muito curta para ser pequena", que eu seja valente e audaciosa para fazê-la infinita enquanto durar.
Que eu seja feliz!
sábado, 6 de junho de 2015
A delicadeza do virar de cada página
Eu acredito que todos estamos, de alguma forma, no meio de um deserto. Para alguns a solidão é real, palpável. Para outros a sensação de inadequação incomoda. Outros tantos estão definitivamente perdidos, em meio às convenções sociais, às expectativas, ao medo. E eu? Eu me enquadro em todas estas categorias.
A contagem regressiva para o fechamento de um ciclo e, consequentemente, o recomeço de outro traz para mim uma terrível sensação de incômodo. Sinto-me totalmente fora do meu aquário ideal, seja com relação ao local em que vivo, ao trabalho, aos amigos (?) e às minhas escolhas diante dessa confusão toda.
Talvez fugir para outro lugar, quiçá outra dimensão, me trouxesse a tranquilidade para empreitar um novo recomeço. Mas o meu desafio, na realidade nua e crua da vida que posso ter, é tentar recomeçar com as velharias que trago dentro e ao redor de mim. Recomeçar ressignificando valores, posturas, palavras, crenças, escolhas.
Dentre todas as possibilidades que me espreitam e que eu espreito, a mais presente hoje é encarar qualquer coisa, menos me obrigar a estar em ambientes e com pessoas que já não me acrescentam nada. É fugir da gente de plástico, Barbie's e Ken's que simulam uma vida perfeita, pelo menos por fora, mas que não me convencem em essência de sua perfeição.
Eu quero algo de verdade para mim. Em poucos dias terei 30 anos, mas sei que essa passagem de idade não vai trazer magicamente uma nova Amanda a menos que eu escolha levar em conta tudo o que experimentei até aqui e ouse tentar outro caminho.
É meio aflitivo ver o tempo passar e se esgotar o prazo para cumprir algumas metas, mas a vida vem me ensinando a entender que existe um tempo para cada coisa e este tempo nem sempre obedece aos meus planos. Hoje, mais do que ontem, eu sei que nem sempre os meus sonhos vão se realizar, mas que eu preciso estar com os olhos bem abertos para ver, nas aparentes derrotas, as oportunidades que me são oferecidas.
Mais do que ficar emburrada porque as coisas não estão saindo como eu quero, eu preciso ter coragem de diariamente assumir riscos, dar minha cara a tapa e acreditar em meus ideais. Ousadia de defender com unhas e dentes quem eu sou, sabendo que às vezes é mais vantajoso ser odiada por sustentar meus valores e ética pessoal.
Estou adentrado na temporada balzaquiana, mas mais do que isso, estou aprendendo a olhar além e tentar ver que nem sempre a felicidade tem causas aparentes, assim como a tristeza. Cada um é um universo secreto, inclusive eu. Resta-me, em meio às tantas distrações da vida, lembrar que o fundamental está aqui dentro e ter a coragem necessária para empreender a maior viagem da minha vida, em direção ao meu infinito interior.
A contagem regressiva para o fechamento de um ciclo e, consequentemente, o recomeço de outro traz para mim uma terrível sensação de incômodo. Sinto-me totalmente fora do meu aquário ideal, seja com relação ao local em que vivo, ao trabalho, aos amigos (?) e às minhas escolhas diante dessa confusão toda.
Talvez fugir para outro lugar, quiçá outra dimensão, me trouxesse a tranquilidade para empreitar um novo recomeço. Mas o meu desafio, na realidade nua e crua da vida que posso ter, é tentar recomeçar com as velharias que trago dentro e ao redor de mim. Recomeçar ressignificando valores, posturas, palavras, crenças, escolhas.
Dentre todas as possibilidades que me espreitam e que eu espreito, a mais presente hoje é encarar qualquer coisa, menos me obrigar a estar em ambientes e com pessoas que já não me acrescentam nada. É fugir da gente de plástico, Barbie's e Ken's que simulam uma vida perfeita, pelo menos por fora, mas que não me convencem em essência de sua perfeição.
Eu quero algo de verdade para mim. Em poucos dias terei 30 anos, mas sei que essa passagem de idade não vai trazer magicamente uma nova Amanda a menos que eu escolha levar em conta tudo o que experimentei até aqui e ouse tentar outro caminho.
É meio aflitivo ver o tempo passar e se esgotar o prazo para cumprir algumas metas, mas a vida vem me ensinando a entender que existe um tempo para cada coisa e este tempo nem sempre obedece aos meus planos. Hoje, mais do que ontem, eu sei que nem sempre os meus sonhos vão se realizar, mas que eu preciso estar com os olhos bem abertos para ver, nas aparentes derrotas, as oportunidades que me são oferecidas.

Estou adentrado na temporada balzaquiana, mas mais do que isso, estou aprendendo a olhar além e tentar ver que nem sempre a felicidade tem causas aparentes, assim como a tristeza. Cada um é um universo secreto, inclusive eu. Resta-me, em meio às tantas distrações da vida, lembrar que o fundamental está aqui dentro e ter a coragem necessária para empreender a maior viagem da minha vida, em direção ao meu infinito interior.
domingo, 24 de maio de 2015
Há dezoito dias, dois passos e um sur[s]to...
No meio da contagem regressiva na qual me encontro, existe uma equação que não sai da minha cabeça. O tempo não pára, canta(va) o poeta da já não tão nova geração. E o que dá esperanças também assusta: o tempo não pára.
Implacável tempo que distancia as pessoas, que muda as perspectivas, os planos, os sonhos, e que simplesmente passa levando consigo muita coisa, muita gente, muito do que nunca será. Que entala minha garganta, mas não me deixa chorar livremente. O tempo, as cobranças, o peso de quem a gente é versus a expectativa do que querem que a gente seja.
Como obter a diplomacia necessária para ser sem incomodar a ideação que fazem de você? Difícil. Hoje o tempo voa e trava, ao mesmo tempo, diante das minhas janelas. Não o vejo passar e, ao mesmo tempo, ele passa tão depressa que eu não sei se terei o tempo necessário.
O tempo é tão breve, a vida é tão rara, será que dará tempo para viver tudo o que há para viver? Me entristece o tempo perdido nas obrigações daquele tempo que eu vendo para bancar as despesas dessa vida que levo. Mas será que vale a pena viver assim?
No meio dos meus nomes um deles há de significar crise, o outro, deve ser indecisão. E é inevitável o desencadear de uma crise em um momento tão significativo. Não é só a mudança de idade, o fechamento de um ciclo. É como se a vida me empurrasse abismo abaixo para a vida adulta. Mas o que é isso? O que é ser adulta? O que eu quero disso tudo?
Naquele tempo em que a liberdade aperta o peito, que o medo da solidão tira o sono e que a distância com relação a todas as pessoas se torna tão evidente, eu me pergunto: O que tem mais para viver? O que eu quero dessa vida? Qual é a parte do acordo que eu não entendi? Assinei e não entendi. Será que eu posso montar minha vida como quiser, como um sanduíche do Subway, como um prato em Self-service?
No final das contas essas minhas perguntas sempre estão comigo, me fazendo mais confusa, menos certa, mais insensata ou não. Na verdade pouco sei. Hoje nem bicicleta quero mais. Mas aí, o que vai ser? Passagem aérea ou fogão? Por que escolher? Por que adiar a decisão? Eu simplesmente não sei o que fazer. Eu (não) tenho medo da escuridão.
Implacável tempo que distancia as pessoas, que muda as perspectivas, os planos, os sonhos, e que simplesmente passa levando consigo muita coisa, muita gente, muito do que nunca será. Que entala minha garganta, mas não me deixa chorar livremente. O tempo, as cobranças, o peso de quem a gente é versus a expectativa do que querem que a gente seja.
Como obter a diplomacia necessária para ser sem incomodar a ideação que fazem de você? Difícil. Hoje o tempo voa e trava, ao mesmo tempo, diante das minhas janelas. Não o vejo passar e, ao mesmo tempo, ele passa tão depressa que eu não sei se terei o tempo necessário.
O tempo é tão breve, a vida é tão rara, será que dará tempo para viver tudo o que há para viver? Me entristece o tempo perdido nas obrigações daquele tempo que eu vendo para bancar as despesas dessa vida que levo. Mas será que vale a pena viver assim?
No meio dos meus nomes um deles há de significar crise, o outro, deve ser indecisão. E é inevitável o desencadear de uma crise em um momento tão significativo. Não é só a mudança de idade, o fechamento de um ciclo. É como se a vida me empurrasse abismo abaixo para a vida adulta. Mas o que é isso? O que é ser adulta? O que eu quero disso tudo?
Naquele tempo em que a liberdade aperta o peito, que o medo da solidão tira o sono e que a distância com relação a todas as pessoas se torna tão evidente, eu me pergunto: O que tem mais para viver? O que eu quero dessa vida? Qual é a parte do acordo que eu não entendi? Assinei e não entendi. Será que eu posso montar minha vida como quiser, como um sanduíche do Subway, como um prato em Self-service?
No final das contas essas minhas perguntas sempre estão comigo, me fazendo mais confusa, menos certa, mais insensata ou não. Na verdade pouco sei. Hoje nem bicicleta quero mais. Mas aí, o que vai ser? Passagem aérea ou fogão? Por que escolher? Por que adiar a decisão? Eu simplesmente não sei o que fazer. Eu (não) tenho medo da escuridão.
domingo, 3 de maio de 2015
Post 100
Oi gente, quanto tempo não é?
Desculpem a ausência por aqui, minha vida realmente ficou bastante corrida nos últimos dias e o tempo está cada vez mais apertado para sistematizar as reflexões cotidianas.
Acessando a plataforma do blog descubro que esta é a centésima publicação minha aqui. Que bom ter podido contar com este espaço para desabafo, compartilhamento de caminhos vivenciados e tantos outros tópicos com olhos amigos-desconhecidos.
Hoje olho para minha vida com a esperança de finalmente estar me encontrando e achando meu caminho; em processo, sempre. Dores são muitas, lágrimas continuam a rolar, solidão ainda incomoda, medos às vezes me tiram o sono, mas eu sigo, eu acredito.
O encontro com minhas irmãs, com um trabalho que me faz mais feliz, mas principalmente, comigo mesma fizeram com que minha vida desse uma grande reviravolta e tanta coisa tem mudado a cada dia. Sei que tenho muitos desafios pela frente, muita coisa ainda está prestes a acontecer e muitas descobertas a serem feitas em meu caminho, mas diante de tudo que tenho vivido não tem preço que pague pela paz que me invade.
Tive que me posicionar muitas vezes, noutras simplesmente sair de cena, à francesa, máscaras foram substituídas e muita verdade veio à tona. Encontro-me mais só, mais calada, mas com certeza bem mais assertiva e intuitiva, cheia de vida e felicidade.
Sempre pensei que precisaria de grandes coisas para me encontrar na vida. E a vida me surpreendeu na sutileza de alguns detalhes que foram alterados, de algumas trilhas que foram revisitadas e da aceitação de tantas lições que me foram oportunizadas.
"Como será o amanhã? Responda quem puder" já indagava o compositor João Sergio, e eu? Bem, eu acredito que o amanhã será germinado e preparado a partir das minhas escolhas hoje, então, resta-me o hoje sempre.
Resta-me o desafio de tentar fazer o melhor com os ingredientes que a vida me deu, com os talentos que herdei e com as conquistas que tenho alcançado dia após dia. O aprendizado não para nunca e as certezas todas se resumem a convicção de que não estou sozinha, de que muitas outras coisas boas virão e de que as desgraças que virão trarão consigo muitas oportunidades de crescer.
Que eu saiba aproveitar cada instante dessa roda gigante que é a vida e que as paisagens que eu enxergar nunca me ceguem ou me façam desacreditar no amor e em mim.
Desculpem a ausência por aqui, minha vida realmente ficou bastante corrida nos últimos dias e o tempo está cada vez mais apertado para sistematizar as reflexões cotidianas.
Acessando a plataforma do blog descubro que esta é a centésima publicação minha aqui. Que bom ter podido contar com este espaço para desabafo, compartilhamento de caminhos vivenciados e tantos outros tópicos com olhos amigos-desconhecidos.
Hoje olho para minha vida com a esperança de finalmente estar me encontrando e achando meu caminho; em processo, sempre. Dores são muitas, lágrimas continuam a rolar, solidão ainda incomoda, medos às vezes me tiram o sono, mas eu sigo, eu acredito.
O encontro com minhas irmãs, com um trabalho que me faz mais feliz, mas principalmente, comigo mesma fizeram com que minha vida desse uma grande reviravolta e tanta coisa tem mudado a cada dia. Sei que tenho muitos desafios pela frente, muita coisa ainda está prestes a acontecer e muitas descobertas a serem feitas em meu caminho, mas diante de tudo que tenho vivido não tem preço que pague pela paz que me invade.
Tive que me posicionar muitas vezes, noutras simplesmente sair de cena, à francesa, máscaras foram substituídas e muita verdade veio à tona. Encontro-me mais só, mais calada, mas com certeza bem mais assertiva e intuitiva, cheia de vida e felicidade.
Sempre pensei que precisaria de grandes coisas para me encontrar na vida. E a vida me surpreendeu na sutileza de alguns detalhes que foram alterados, de algumas trilhas que foram revisitadas e da aceitação de tantas lições que me foram oportunizadas.
"Como será o amanhã? Responda quem puder" já indagava o compositor João Sergio, e eu? Bem, eu acredito que o amanhã será germinado e preparado a partir das minhas escolhas hoje, então, resta-me o hoje sempre.
Resta-me o desafio de tentar fazer o melhor com os ingredientes que a vida me deu, com os talentos que herdei e com as conquistas que tenho alcançado dia após dia. O aprendizado não para nunca e as certezas todas se resumem a convicção de que não estou sozinha, de que muitas outras coisas boas virão e de que as desgraças que virão trarão consigo muitas oportunidades de crescer.
Que eu saiba aproveitar cada instante dessa roda gigante que é a vida e que as paisagens que eu enxergar nunca me ceguem ou me façam desacreditar no amor e em mim.
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