terça-feira, 10 de junho de 2014

Ano novo, velhos problemas e esperanças persistentes

Hoje eu tive uma conversa que me serviu de catarse para todo o turbilhão de emoções, nem sempre positivas, que tem me acompanhado ultimamente. Conectar o blog e encarar minha ausência nesse espaço me faz ainda mais perceber que algo não está como o planejado.

Queria estudar, desbravar novas searas, experimentar novos conhecimentos, interagir com o novo, contudo meus últimos meses tem me proporcionado também muito estresse, chateação, cansaço e outros desagrados. Me vi mais uma vez envolta em um ciclo de responsabilidades que me empurra penhasco abaixo para o peso de uma vida de obrigações e focos exagerados.

Cansada. Terminando o semestre letivo. Começando um novo ano (amanhã é meu aniversário). E fazendo balanço da vida.

Assando bolo, terminando uma sopa, escrevendo nesse blog, pensando numa postagem que preciso fazer para outro. Essa sou eu. Sempre atarefada, sempre correndo para dar conta de tudo, sempre me culpando pelos momentos de pausa, de ócio, de não fazer.

Talvez essa nossa cultura, talvez meu quadro de ansiedade, talvez condicionamento que não me permito ultrapassar. Sei que chego ao hoje, 10 de junho de 2014, com a sensação de estar carregando o mundo nas costas e infeliz com os resultados dessa tola correria.

Quero para esse novo ano, que essa nova idade inaugura, me traga novas oportunidades de me renovar, de sair da caxinha, de olhar para os lados, de me lançar de fato ao desconhecido, sem agendas, sem relógios, sem chaves, sem hora para voltar. Quero a irresponsabilidade e a coragem dos apaixonados, quero a ousadia e a leveza dos que tem fé, quero a sabedoria e o equilíbrio dos que aprendem com as experiências vividas. E quero mais... Que venha meu ano novo!!!