segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Feliz

O que é a felicidade?
Há algum tempo essa pergunta me perseguia e eu não conseguia encontrar uma resposta que fosse convincente para meus questionamentos, minhas inquietações, meus desejos...
Hoje eu reencontrei a Amanda, uma Amanda feliz como há algum tempo eu não via...
Vi-me com a vida inteira pela frente; vi-me com planos, sonhos, esperanças; vi-me com o hoje; vi-me criança; vi-me mulher; vi-me feliz!
Convenci-me do meu amor próprio, mergulhei na minha necessidade de amar, encontrei-me.
Simples, como a criança que rir dos pássaros; leve, como a brisa do final de tarde; solta, como as estrelas a bailar no céu; eis-me aqui!
Tomei banho de chuva, pensei mais no que tenho e menos no que não tenho, cantei, sorri, estive comigo mesma...
E não apenas passei pela vida durante esse dia, vivi-o intensamente com tudo o que podia!
Estou aqui, melhor do que nunca e pronta para recomeçar, só que dessa vez sonhando, sorrindo, amando e exercitando o que é ser feliz - gastando essa tal felicidade de que disponho agora!

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Quem sou eu?

"Sou pessoa de dentro pra fora. Minha beleza está na minha essência e no meu caráter. Acredito em sonhos, não em utopia. Mas quando sonho, sonho alto. Estou aqui é pra viver, cair, aprender, levantar e seguir em frente. Sou isso hoje... Amanhã, já me reinventei. Reinvento-me sempre que a vida pede um pouco mais de mim. Sou complexa, sou mistura, sou mulher com cara de menina... E vice-versa. Me perco, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar... Não me dôo pela metade, não sou tua meio amiga nem teu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada. Não suporto meio termos. Sou boba, mas não sou burra. Ingênua, mas não santa. Sou pessoa de riso fácil... e choro também!" (Tati Bernardi)

Acabei de encontrar este texto e me vi traduzida nestas palavras...

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Algumas perguntas e a procura por respostas

O que é a atração, o interesse, a paixão, o amor? O que são essas emoções que nos arrebatam de tal forma que ficamos abobalhados diante do ente querido?

O que são esses estados de espírito que nos fazem todos regredir à adolescência? Levando-nos a um estado de inquietação constante, de taquicardia, de desejo, de insegurança? O que são esses fantasmas que nos perseguem, estejam eles disfarçados de dúvidas, de medos, de incompatibilidades ou mesmo de não reciprocidades?

E, principalmente, o que justifica o fato de, mesmo com tantas perguntas em aberto, nos jogarmos em meio ao desconhecido e arriscarmos a sorte grande de concretizar uma quimera, um amor, uma paixão?

Acaso está toda a raça humana suscetível a tais sensações? Ou serei apenas eu aqui a penar as desaventuranças de uma adolescência perpetuamente tardia?

Procuro ao meu redor indícios do "mútuo", anseio pelo "sim" com a mesma intensidade com que antevejo, tristemente, o "não". Pior de tudo é conviver com o "se", o "talvez" ou o "não sei"... Os seres humanos deviam ser programados sem tanta complicação porque, a meu ver, se o suspense tempera as relações a incerteza as fazem esvair...

E dessa maneira, vem a madrugada, o luar solitário, o desejo ardente de estar com quem se quer, ainda que seja apenas através da recordação. Mais do que isso, surge a necessidade de uma concretude.

Por mais excitante que pareça, o devaneio por si só não basta; ele pede o colo, o carinho, o cafuné; ele reclama o cheiro, o toque, o compartilhar...

Ah, o desvario de te ter por perto, o desejo de te sentir por aqui, a vontade arrebatadora de te ter para mim, de te desvendar... Ah, a bendita catarse que me permite, por não concretizar meus anseios, ao menos liberá-los de alguma forma... Eis a minha... É para você!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Novas páginas, novos ares, novas escolhas...

Quero não ter nenhuma condescendência com o tédio, não ser forçada a aceitá-lo na minha rotina como um inquilino inevitável.
Quero que o fato de ter uma vida prática, confortável e sensata não me roube o direito ao desatino, nem aos meus exageros.
Que eu não tenha medo, nem vergonha de ainda desejar, seja o que for. E também de ousar.
Quero um primeiro beijo em alguém que ainda não conheço, uma primeira caminhada por uma nova cidade, uma primeira estréia em algo que nunca fiz.
Quero seguir desfazendo as virgindades que ainda carrego, quero ter sensações inéditas até o fim dos meus dias.
Gostaria de me reconciliar com meus defeitos e fraquezas, bem como modificar alguns deles. Arejar minha biografia, deixar que vazem algumas idéias minhas que não são muito abençoáveis.
Quero compreender e aceitar que não tenho controle nenhum sobre as emoções dos outros, sobre suas escolhas, sobre coisas que dão errado e também sobre as que dão certo.
Quero poder acordar um dia mais tarde sem dar explicações, conversar com estranhos, me divertir fazendo coisas que nunca imaginei, deixar de ser tão misteriosa para mim mesma, me conectar com as minhas outras possibilidades de existir.
O que eu quero mais? Me escutar e obedecer o meu lado mais transgressor, menos comportadinho, menos refém de obrigações, reuniões familiares e despertadores.
E também quero mais tempo livre para VIVER, VIVER tudo que quero viver!

Autoria desconhecida