sábado, 23 de outubro de 2010

Ai de mim que sou romântica...

Não faço questão de ser a mesma que fui, quero antes a metamorfose constante, a evolução.
Cansada. Cansada de suportar o narcisismo alheio, suas hipocrisias, sua superficialidade.
Neste mundo do descartável, em que ninguém conhece ninguém, em que ninguém se dá de verdade; eu não me perco, não me confundo e não me acho.
Eu quero muito mais desta vida, quero muito mais das pessoas, quero muito mais de mim.
Cansei de ser aquela que escuta seus desvarios madrugada adentro, cada um que cuide da sua mediocridade! Agora eu tenho que ir, tenho uma vida inteira pela frente...


http://www.youtube.com/watch?v=fevf1DYptY0&feature=player_embedded

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

A arte de ser adulta!

A melhor coisa de ser adulto é poder escolher, decidir os caminhos que se deseja trilhar, é poder correr riscos, se aventurar. Paradoxalmente esta também é a pior coisa de ser adulto, ter que escolher por si mesmo os caminhos a trilhar, assumindo os riscos pelos erros ou acertos que eventualmente ocorram.

Estou vivendo um dos momentos mais difíceis de minha vida adulta, primeiro recebi uma ótima notícia e agora, graças a ela, estou sendo cobrada a tomar uma decisão. Decidir entre o sonho e a realidade. Decidir entre o novo e o mesmo. Decidir entre a rua e o lar. Decidir entre viver e trabalhar. Decidir, decidir, decidir...

Parece simples, pelo menos é o que todas as pessoas ao meu redor dizem: "Mas por quê você tem tantas dúvidas? Eu não perderia esta oportunidade". É, mas na vida nem sempre vale a pena trocar o duvidoso pelo certo. Até porque o certo às vezes é mais uma cilada do que uma segurança.

Tudo que eu quero neste momento é uma proteção, é ter a segurança de que se eu escolher errado, vai ter algo para me segurar, amparar minha queda e me proteger. Mas a realidade é bem outra e em meio ao picadeiro da vida caminho na corda bamba da sanidade, sem rede de proteção...

Preciso de segurança, preciso que alguém me abrace, me acalente e me diga que tudo vai ficar bem, mas são só cobranças... Cobranças por uma decisão, cobranças por uma justificação, cobranças por uma convicção... Deus meu!

Ainda me restam alguns dias para tomar minha decisão, se eu conseguir sobreviver ou manter minha saúde mental até lá, escreverei um pouco mais sobre isso... Desejem-me sorte!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

As dores do (des)consumo

Estou aqui perdida entre algumas reflexões, hoje é 12 de outubro, feriado nacional brasileiro, de cunho religioso, em virtude da padroeira, Nossa Senhora Aparecida; contudo o que vi ser comemorado foi o consumismo, num apelo ao alusivo dia das crianças. As lojas lotadas, as filas intermináveis, a economia movimentadíssima.

Saí um pouco mais cedo a um centro de compras próximo à minha casa, o local geralmente tem um movimento razoável de pessoas, mas hoje estava incomumente abarrotado de pessoas, de sacolas, de consumismo selvagem e desenfreado.

Não critico aos que consomem; minha crítica, repulsa e indignação é por constatar que poucos são os que podem consumir. Entretanto, a lógica do capitalismo é tão cruel e insaciável que motiva até mesmo os que não podem ao consumo irracional.

Bom, com todas estas ideias e pensamentos pairando em minha cabeça, senti o ímpeto de compartilhá-los com vocês, contudo adiei, até que me deparei com a seguinte frase naquele popular microblog febre da contemporaneidade: "Eu queria, como a grande maioria, estar triste pq amanhã volto ao trabalho, mas estou triste pq não tem trabalho pra ir..."

Essas palavras tocaram profundamente a minha alma... Parece que a gente só se dá conta de como a vida é injusta quando se defronta com este tipo de comentário, mas quantos são os que no dia de amanhã terão apenas mais um dia de "folga", aqueles cuja vida é um suceder contínuo de "feriados"?
Fico p*** da vida quando recebo correntes de e-mails nojentas falando mal dos programas sociais, e da assistência social como um todo. Aqueles que criticam e chacoteiam tais medidas não conhecem a realidade dos que não tem sequer uma colher de farinha para se alimentar, não receberam educação nem oportunidades de viver outra vida. Certamente não sabem como é morar em um cômodo de 4m², nem imaginam como é viver sem qualquer tipo de renda e ainda assim seguir a vida, ter esperança, acreditar em dias melhores.

Trabalhar com a política de assistência social tem proporcionado um grande aprendizado para mim, pois nosso objetivo vai além do concreto, do benefício eventual ou emergencial, dos programas de transferência de renda, temos de trabalhar com dores, esperanças, angústias e perspectivas, com PESSOAS e não apenas com situações-problema. Enfim, é complexo e desafiador (quem sabe outro dia compartilho mais sobre isso com vocês).

Hoje o que eu queria era lembrar das inúmeras crianças que tiveram este dia como mais um dia de suas vidas, sem presentes, sem direitos respeitados, sem consumo. Lembrar de seus pais, trabalhadores ou desempregados crônicos, que simplesmente se esforçam para viver a vida, por mais dura e sacrificante que ela seja.

Sou de opinião que todos gostam, desejam e querem consumir, mas infelizmente nem todos tem possibilidades de fazê-lo. Não pensem que encaro os "vulnerabilizados socialmente" como vítimas ou pobrezinhos, não! Nem acredito que todos os que pedem realmente necessitam. Acredito que os maiores necessitados não reclamam assistência, simplesmente se resignam à sua condição e (sobre)vivem mediante suas dores e desgraças particulares.

Inúmeros sãos os cientistas sociais que apreendem a questão da pobreza como consequência direta do capitalismo, sim é verdade. Mas constatar esta relação de causa e efeito não vai solucionar nada. Pensar em um novo modelo de economia, de consumo, de produção, de política não tem alterado muito a história do nosso país e do nosso mundinho globalizado.

Enquanto nós permanecermos alheios à estas questões, isolados no conforto do nosso universo particular e das nossas teorias que não explicam nada, sinceramente as coisas não se alterarão. Sinto falta da efervescência dos movimentos sociais, da união das pessoas em prol de um objetivo nobre, das massas reunidades lutando por direitos de uma coletividade. Sabe, sinto falta da movimentação que os livros de História me mostravam quando se falava da ditadura militar brasileira... E vejo claramente, como escreveu Belchior, que "ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais". Resta saber, até quando?

Eu pergunto primeiramente para mim, até quando vou me isolar do mundo, vou me refugiar no virtual, vou me manter em cima do muro, vou esperar o tempo passar e não fazer nada? Até quando vou enterrar meus talentos e me esquivar de fazer a diferença? Não sei vocês, mas eu, como cantou Michael Jackson, "I'm starting with the man in the mirror" (Eu quero começar com o homem no espelho). Pois sei que enquanto eu não me decidir a fazer algo nada será feito, claro que não vou fazer grande coisa, mas como disse Gandhi: "Qualquer coisa que você faça será insignificante, mas é muito importante que você faça".

Acredito nisso e sei que há muito a ser feito, por menor que seja nossa ação, podemos sim fazer a diferença contra todo o horror que está instalado. Sim, certamente não vou mudar o mundo, mas se eu conseguir mudar a mim mesma frente a tudo isso que está instalado, creio que já valeu a pena.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Sonho...

Eu acreditei estar com um príncipe. Dormi. Sonhei.
Ele, tão perfeito! Belo corpo, uma postura admirável. Seu sorriso, um misto de encanto e despudor.
Sua voz, sua boca, uma doce sedução a me atiçar. Deleitei-me em seu olhar, me perdi e me entreguei.
Foi então que acordei, admirem-se, e o tal príncipe estava a roncar...
Não era príncipe, não era nada! Nem mesmo ilusão chegou a ser...
Irrisório ser, vazio, desprovido, insuficiente. Não se pode ter tudo, é verdade...
Piedosamente, olhei para aquele corpo despido junto ao meu. Sua harmonia invejável, seu formato másculo, sua musculatura jovial. Mas não passava disso: um corpo. Um recipiente sem conteúdo, uma casca sem vida, uma vida sem alma. Ele não tinha sequer alma. Que vida, meu Deus!
Os sonhos podem parecer bem bonitos, mas lembre sempre de acordar e checar quem estar ao seu lado...
Nem sempre vale a pena estar mal acompanhada para não estar só.
Eu vivi isto há exatamente um mês, mas só agora compreendi a lição.
"C'est la vie!"

Queria voar também
Pra bem longe daqui...
Sumir!

sábado, 4 de setembro de 2010

Que o diabo carregue!

Eu te avisei que não estava brincando
Eu te quis por um momento, talvez um pouco mais
Agora o meu desejo é que saia da minha frente
Desocupe-me de você
Suas tolices, suas cautelas, suas reprimendas
Tudo isso me enoja agora, vou sair
Quando voltar quero que tenha sumido daqui
Leve suas roupas, seus livros, sua cara mal lavada
Desocupe meu quarto, minhas gavetas, meu afeto
Leve seu bom senso, leve seu mau gosto, vá de uma vez
Devolva-me a liberdade, as prateleiras da estante e o ar
E me esqueça, pois eu lamento você ter estado tanto tempo aqui
Ah, eu lamento!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Tempo de renovação


A primavera vem chegando e com ela um clima de renovação. Sinto cheiro de vida, vida que deseja se reinventar. Sinto cheiro de novidade, novidade que me desperta os sentidos. Sou mulher de sentidos, de todos eles, até mesmo dos que são intuitivos. O despertar desta estação me faz acordar mulher, certa, decidida, encorajada, ousada. Por que não tentar? Por que não arriscar? Por que não transgredir? Até aqui segui uma fórmula, mas não obtive bons sucessos. Vou buscar outros caminhos, alternativas de viver. Busco pequenas grandes coisas, extremamente simples, ricamente detalhadas, sou exageradamente eu. E por ser assim, quero colher novas flores, quero usar novos adubos, quero semear novas sementes. Quero desesperadamente inovar, encontrar no que é novo algo realmente novo. Recriar-me num processo contínuo, acertos, erros, êxitos e frustrações. Amores, afetos, desejos, tudo novo. Chega de medidas milimetricamente calculadas, chega da racionalidade, chega das utopias. Quero minha verdade recriada, improvisada, incompleta, sempre sob análise. Estar aberta ao novo pode ser o requisito para que o novo realmente surja. É assim que quero estar quando esta primavera chegar...

Urgência

Detesto ficar inerte,
Detesto ficar esperando
Minha vida é rápida, não estou a passeio
Não posso perder tempo
Por isto tenho pressa
Tenho pressa para o que eu quero
Tenho pressa para o que eu espero
Quero agora
Desejo urgente
Esperar me sufoca
Quero me deliciar nas infinitas possibilidades do presente
O amanhã não dá para decifrar
O depois surge repleto de imprevisto
Por isto quero agora
Ainda que seja de improviso
Por isto quero agora
Ainda que seja de surpresa
Toda espera me sufoca
Sou senhora da minha vida
Sou senhora do meu destino
Tenho paciência para sua demora
Tenho serenidade para seu desassossego
Mas só tenho uma exigência
Quero o que quero, e quero agora
Disso não abro mão
Esta é a minha única imposição
Esta é a minha condição
Espero você por mais um pouco
Mas não se demore
Pois o meu querer é para agora
Vem, vem depressa
Quero-te agora
É esse o meu jeito

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Insanidade

A insônia me tira a paz e o juízo. Arrasta-me de sonhos vazios para me sufocar com pensamentos sem sentido. Sofro por algo que sei que não vai acontecer, machuco-me sem justificação, por mero deleite da minha razão. Que prazer existe em cogitar sofrimentos, em se preparar para perder? Por que não se atirar, cegamente, por entre as possibilidades e sorver, sem parcimônia, seus prazeres, suas dores, seus limites e sabores?
Ele que povoa meus pensamentos, meus desejos e fantasias. Ele que me abre um sorriso que ilumina o dia. Ele que se esforça para eu o tolerar. Ah, se ele soubesse! Se ele soubesse que eu também não sei, que não tenho o domínio, a versatilidade, a astúcia, a audácia, a certeza, enfim. Se ele soubesse que sou aprendiz, que sou andarilha, que aspiro aventura e estou no início da trilha. Se ele soubesse que eu não sei o que quero e que onde chegar será um bom lugar. Ah, se ele soubesse! Se ele soubesse como me arrastar...
Burlar minha consciência, espantar minha vaidade, curar minha necessidade de paixão. Mas por que ele tem que solucionar esta situação? Por que esperar dele, que tão despreparado é, um requinte que talvez nem exista? Por que atirar-lhe um jugo que a mim unicamente deve pertencer?
São momentos de loucura, de insanidade, em que me perco em devaneios e me encontro com o que sou. Minh'alma pulsa, latente, cobra do meu corpo e da minha razão libertação. Eu quero voar, eu quero ver o sol, quero caminhar por entre as nuvens. Na verdade eu quero mais, quero a concretude dos desejos, a abstração dos corpos, a simplicidade dos rituais pomposos de festa. Quero celebrar a vida, a contradição, e exorcizar essas amarras que me prendem ao que eu não sou e não me deixam aprender a ser, a fazer, a querer, a buscar, a ousar.
Uma alma violenta, ansiosa, à flor da pele. Um desejo insaciável. Vontade. Perplexa eu admiro este colorir, extasiada permaneço imóvel, inerte, como mera observadora da vida, da minha vida. Até quando?
Sei que nem sempre a minha paixão tem razão, mas desconheço se minha razão está preparada para uma nova paixão.
E meu coração no meio disso tudo não fala nada; antes ouve, pressente, adivinha e precocemente sofre. Não! O coração não faz nada disso, apenas trata de bombear os fluidos vitais. Basta de romantismo, chega de pieguice!
Às vezes gostaria de ter a irracionalidade dos instintos, deixar-me guiar pelos prazeres, pelos olhares, pelos suores, pelos desejos, pelos cheiros, pelos gostos. Braços, pernas, mãos, lábios, crus, mergulhar com os sete sentidos,
avassaladoramente.
A vida dos que se fazem conscientes e pensam, escolhem, se sensibilizam e se culpam é muito dolorida. São tantos dogmas, afinal. Paradigmas que não explicam nada, nem sua própria razão de ser.
E no final se descobre que nem tudo é dor ou sofrimento. Há muita vida, muita ressaca, muita conquista, muita bebida, muita ilusão. Há muito humor, muito amor, muita decepção. Tudo se conjuga e se amplia, tudo se estende e contagia, significa, ressignifica e mostra a riqueza que há na vida.
Há uma voz dentro de mim que me consola e que afirma que tudo se resolve no final. Mas eu não confio nela. E por que demora tanto a chegar o final? Pelo simples fato de eu não olhar para o agora e me deixar, insanamente, aprisionar pelas desventuras do vir a ser, despercebendo o que é. Perdendo-me por entre as possibilidades e esquecendo-me de me achar em meios a elas.
Consola-me, mais uma vez, a madrugada. E a voz renitente que há dentro de mim repetidamente me afirma, que tudo há de se solucionar, que tudo há de se encaixar. Razão, desrazão, saúde, insanidade! Ah, tudo é vaidade. Ah, tudo é vaidade! Eu quero ver o mar. Por que ele não me arrasta daqui? Ah, se ele soubesse... Se ele soubesse como quero ir!

domingo, 29 de agosto de 2010

Capitular



"Capitular, uma palavra portuguesa/espanhola, significa «uma letra no início de um texto». Uma inicial pode ter a altura de várias linhas de texto, o seu corpo sendo substancialmente maior que o do texto corrido. Em manuscritos medievais, algumas iniciais abrangiam o tamanho de uma página inteira"

(Fonte: http://tipografos.net/glossario/capitulares.html).

Com esta capitular eu inicio minha carreira neste blog. Espero que muitas outras capitulares sejam empregadas, que haja troca, que haja sintonia, que haja vida em tudo o que for compartilhado aqui. Ou melhor, não espero nada, assim o que vier será vantagem para mim e para os que vierem a ler minha alma.


Uma advertência, porém, devo fazer não me definam, não me rotulem, posso ser mais do que aparento. Não me dêem amarras, não me aprisionem, preciso voar em busca não sei de quem, não sei de quê, mas assim deve ser...

Clarice me entende!

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Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!
(Clarice Lispector)