quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Devaneios...

Quatro meses depois aqui estou eu de volta...
Muitas emoções, dores, tropeços, expectativas, frustrações, tédios e bons drinks depois aqui estou eu...
A vida sempre nos prega peças, nos faz acreditar, desacreditar, iludir, se magoar, explicar, desentender, confundir, empolgar, reprimir, desanimar...
Sentimentos, emoções, desejos, opiniões, crenças que nem sempre são compreensíveis para quem está do lado de fora, muito menos para aqueles que os hospedam em si...
As contradições existem, as confusões também!
O que nos resta, então, fazer em meio a esse turbilhão de informações?
Como lidar com essa carga de sensações que interferem diretamente em nosso humor, nossas decisões, nossa maneira de viver?
Viver bem e com sabedoria realmente não é fácil, afinal é tudo sempre novo, sempre desafiador...
Lidar com as diferentes perspectivas, com as contradições, com os mal entendidos não é tarefa das mais fáceis...
E como se não bastasse tudo isso, ainda existem as responsabilidades, os compromissos, os horários e regras a cumprir...
Esse momento de estresse, confusão e descontentamento me faz ainda mais convicta de uma antiga constatação... Nada sei!
Tudo são tentativas, erros e acertos fazem parte desse processo, saber lidar com isso é fundamental para a manutenção da nossa saúde e paz interior...
Ousemos viver, então... E busquemos que essa transgressão nos leve a uma aproximação constante com aquilo que almejamos para nós, para nossas vidas!

sábado, 7 de maio de 2011

Vida, você já pode me dar uma trégua?



Tem dias em que eu olho para os lados, olho para as pessoas, olho para dentro de mim, mas não consigo enxergar nada. Não consigo explicar, nem mesmo entender, o que leva uma pessoa a magoar outra que lhe quer bem? O egoísmo, a insegurança, o desamor? Por mais que se explique, não existem justificativas aceitáveis para o fato de maltratar e fazer sofrer a quem nos dá atenção, respeito, acolhida.


Tantas vezes a história se repete e mais uma vez vejo alguém que eu me importo simplesmente me ignorar. O que fazer? Não, a minha vida não é um "reality show". Eu sinceramente não consigo descartar as pessoas que não correspondem às minhas expectativas. Será que estou fadada a construir relações assim? Eu realmente não consigo usar as pessoas para alcançar meus objetivos e depois excluí-las do meu convívio. Será que não existe nada de verdadeiro por trás de tanta aparência e falsidade? Eu não consigo dizer coisas agradáveis, abraçar, beijar, motivar, se isso não vem do meu coração e da minha verdade. Mas será que eu sou a única a fazer isso e a querer isso?


Eu sou forte, mas sou sensível! Sou complicada, mas tão simples de entender! Não me prendo ao convencionalmente aceito, mas tenho tanto medo de fazer papel de boba! E dói demais toda vez que eu vejo a história se repetir...

Vida, você já pode me dar uma trégua?

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Modernidades

Quando paro para refletir sobre os tempos atuais em que vivemos, acabo sempre me deparando com uma sensação de solidão. Uma solidão que é totalmente diferente daquilo que as pessoas compreendem por estar sozinho. Na verdade tenho observado, e vivenciado também, um fenômeno curioso: as pessoas estão cada vez mais isoladas e cada vez mais rodeadas de pessoas, contraditório, não? Eu vou explicar!

Com o crescimento e popularização das novas tecnologias, o barateamento (nem tanto) da internet e/ou facilidade de conexão através de lojas especializadas em oferecer acesso à rede a baixo custo, conhecidas como lan houses, tem-se a propagação das redes sociais. Sites em que pessoas com as mais diversas características geralmente procuram interagir com conhecidos, ou mesmo desconhecidos, através do cyber espaço. Essa tendência tem se alastrado pela sociedade e provocado um surto de inclusão digital, o qual nivela diferentes camadas sociais, aproxima estranhos e afasta amigos.

Percebi que a cada novo contato virtual que faço, diminui a minha lista de amigos "reais" disponíveis. Sim! Mas por quê? Eu creio que a violência, a falta de tempo, as decepções afetivas, o comodismo são fatores que impulsionam as pessoas a buscarem refúgio nas pseudo relações sociais do mundo virtual.

Vocês poderiam perguntar, por quê pseudos, uma vez que há troca de informações. Eu respondo simplesmente defendendo a ideia de que a simples troca de informações pode aproximar as pessoas, mas sem o contato, sem a socialização, sem o diálogo, sem as vivências reais, não há conhecimento verdadeiro. 

Muitas vezes passamos anos e anos convivendo com alguém e chegamos à conclusão de que não o conhecemos, imaginem quando o contato se dá meramente no âmbito virtual. Mesmo com estes riscos, reconheço que a comunicação virtual está apenas iniciando e, muito possivelmente, é um caminho sem volta. Contudo, é oportuno indagar como ela se materializa na vida de cada ser humano.

Ouvi muitos relatos sobre relacionamentos afetivos que iniciaram via internet, bem como assisti muitos episódios de violência que ocorreram também com o auxílio deste canal. O fato é que não há uma resposta única, uma mesma opinião.

É fundamental observar atenciosamente todas as indicações que as mídias e especialistas não cessam de repassar acerca dos perigos da grande rede, sem perder de vista quão maravilhosas são suas contribuições para a vida moderna. Perceber que que a internet é apenas um dos canais possíveis para acessar pessoas, para desenvolver relações sociais, e não o meio exclusivo que foi relegado à nossa geração.

Urge olhar nos olhos, sentir o abraço, ouvir as expressões, saborear as sensações que só o real podem propiciar. Urge nos aproximarmos dos outros seres, para assim nos fazermos humanos, seres sociais e sociáveis. Como afirmei antes, não há consenso nem fórmulas matemáticas para isso, cabe à cada um de nós nos permitirmos viver também a vida real, com suas dores e delícias, afinal, ninguém nunca disse que viver seria fácil...

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Encantamento, reciprocidade, amor e outras descobertas...



Muitas vezes na vida esbarramos com pessoas que julgamos especiais, com as quais nos envolvemos e passamos a tentar construir um futuro em comum.

Há outras pessoas, entretanto, que apenas observamos e que mesmo assim nos tocam profundamente na alma, sem sequer trocarmos uma palavra. Nesses momentos, nesses encontros, fica um ar de mistério espalhado no ar, uma sensação de que algo a mais ainda está por vir...

Sabe quando você vê uma pessoa e, do nada, se sente fatalmente atraído? Mesmo sendo tal atração impossível naquele momento?

E, num belo dia, aquela pessoa reaparece na sua vida, num momento em que já não há barreiras nem impecilhos para esse encontro... Momento no qual tudo pode acontecer...

Eu sou muito romântica, mas mais do que isso acredito no amor, acredito na providência Divina, acredito na razão de ser de cada desencontro e acredito também na força dos reencontros...

E foi graças a um reencontro desses que hoje vivo uma das melhores fases da minha vida afetiva, a fase do ENCANTAMENTO.






Quase quatro anos depois de dedicar momentos de atenção a alguém que eu não conhecia, que eu não cheguei a me relacionar, que eu nem sequer sei se fui correspondida nesse olhar, essa pessoa reaparece! E, mais do que isso, se faz presente na minha vida... Cativando, conquistando, encantando e me fazendo mais uma vez acreditar na força do amor, acreditar que nosso encontro estava marcado desde antes, desde o nosso total desconhecimento um do outro.






E chega, como quem não quer nada e quer tudo, ocupando espaços, despertando sorrisos, provocando sonhos e sensações, arrancando medos e inseguranças e cultivando em seu lugar esperanças e boas emoções...






Alguém que me faz compreender o real significado de RECIPROCIDADE, que me faz enxergar além da aparência, que me faz suspirar feito uma adolescente, outra vez...





Não sei se ou o que o destino nos reserva, o que eu sei é que, apesar de todos os pesares, é com essa pessoa que eu quero estar hoje e eu sei que isso é mútuo e, por isso mesmo, não quero outra coisa senão viver tudo o que há para viver neste momento... E aproveitar o que realmente é essencial na vida: o AMOR!

sábado, 16 de abril de 2011

Decepções...

Muitas vezes eu escutei: "Chorar faz bem" ou "Você vai superar isso" ou "Tudo vai ficar bem"...

Não importa qual seja a situação, há sempre alguém oferecendo consolo, há sempre uma "luz no fim do túnel". Mas o que mais me irrita nas situações de dor ou sofrimento é que geralmente a pessoa que nos faz sangrar, que nos machuca, que nos desestabiliza, na maioria das vezes sequer se apercebe do que causou ou, quando se dá conta do malefício, não se preocupa em simplesmente pedir desculpas...

Há momentos em que eu simplesmente gostaria de sumir, de deletar da minha vida as pessoas que me fazem sofrer... E é o que eu fatalmente acabo fazendo! Mas não adianta... Essa história de acumular dores, de guardar decepções, de cicatrizar por conta própria as feridas nossas de cada dia trazem sérios malefícios à saúde, à auto-estima e prejudicam demais as futuras relações a serem vivenciadas...

É inevitável sofrer, creio eu, mas cada um deve encontrar uma forma adequada de lidar com essas situações a fim de não prejudicar a si próprio. Confesso que ainda não encontrei, prefiro colocar uma pedra em cima do episódio e tentar esquecer, mas sei que as marcas de cada decepção ficam impressas em minha alma e os traumas se acumulam no meu inconsciente... Mas, fazer o quê?

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Feliz

O que é a felicidade?
Há algum tempo essa pergunta me perseguia e eu não conseguia encontrar uma resposta que fosse convincente para meus questionamentos, minhas inquietações, meus desejos...
Hoje eu reencontrei a Amanda, uma Amanda feliz como há algum tempo eu não via...
Vi-me com a vida inteira pela frente; vi-me com planos, sonhos, esperanças; vi-me com o hoje; vi-me criança; vi-me mulher; vi-me feliz!
Convenci-me do meu amor próprio, mergulhei na minha necessidade de amar, encontrei-me.
Simples, como a criança que rir dos pássaros; leve, como a brisa do final de tarde; solta, como as estrelas a bailar no céu; eis-me aqui!
Tomei banho de chuva, pensei mais no que tenho e menos no que não tenho, cantei, sorri, estive comigo mesma...
E não apenas passei pela vida durante esse dia, vivi-o intensamente com tudo o que podia!
Estou aqui, melhor do que nunca e pronta para recomeçar, só que dessa vez sonhando, sorrindo, amando e exercitando o que é ser feliz - gastando essa tal felicidade de que disponho agora!

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Quem sou eu?

"Sou pessoa de dentro pra fora. Minha beleza está na minha essência e no meu caráter. Acredito em sonhos, não em utopia. Mas quando sonho, sonho alto. Estou aqui é pra viver, cair, aprender, levantar e seguir em frente. Sou isso hoje... Amanhã, já me reinventei. Reinvento-me sempre que a vida pede um pouco mais de mim. Sou complexa, sou mistura, sou mulher com cara de menina... E vice-versa. Me perco, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar... Não me dôo pela metade, não sou tua meio amiga nem teu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada. Não suporto meio termos. Sou boba, mas não sou burra. Ingênua, mas não santa. Sou pessoa de riso fácil... e choro também!" (Tati Bernardi)

Acabei de encontrar este texto e me vi traduzida nestas palavras...

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Algumas perguntas e a procura por respostas

O que é a atração, o interesse, a paixão, o amor? O que são essas emoções que nos arrebatam de tal forma que ficamos abobalhados diante do ente querido?

O que são esses estados de espírito que nos fazem todos regredir à adolescência? Levando-nos a um estado de inquietação constante, de taquicardia, de desejo, de insegurança? O que são esses fantasmas que nos perseguem, estejam eles disfarçados de dúvidas, de medos, de incompatibilidades ou mesmo de não reciprocidades?

E, principalmente, o que justifica o fato de, mesmo com tantas perguntas em aberto, nos jogarmos em meio ao desconhecido e arriscarmos a sorte grande de concretizar uma quimera, um amor, uma paixão?

Acaso está toda a raça humana suscetível a tais sensações? Ou serei apenas eu aqui a penar as desaventuranças de uma adolescência perpetuamente tardia?

Procuro ao meu redor indícios do "mútuo", anseio pelo "sim" com a mesma intensidade com que antevejo, tristemente, o "não". Pior de tudo é conviver com o "se", o "talvez" ou o "não sei"... Os seres humanos deviam ser programados sem tanta complicação porque, a meu ver, se o suspense tempera as relações a incerteza as fazem esvair...

E dessa maneira, vem a madrugada, o luar solitário, o desejo ardente de estar com quem se quer, ainda que seja apenas através da recordação. Mais do que isso, surge a necessidade de uma concretude.

Por mais excitante que pareça, o devaneio por si só não basta; ele pede o colo, o carinho, o cafuné; ele reclama o cheiro, o toque, o compartilhar...

Ah, o desvario de te ter por perto, o desejo de te sentir por aqui, a vontade arrebatadora de te ter para mim, de te desvendar... Ah, a bendita catarse que me permite, por não concretizar meus anseios, ao menos liberá-los de alguma forma... Eis a minha... É para você!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Novas páginas, novos ares, novas escolhas...

Quero não ter nenhuma condescendência com o tédio, não ser forçada a aceitá-lo na minha rotina como um inquilino inevitável.
Quero que o fato de ter uma vida prática, confortável e sensata não me roube o direito ao desatino, nem aos meus exageros.
Que eu não tenha medo, nem vergonha de ainda desejar, seja o que for. E também de ousar.
Quero um primeiro beijo em alguém que ainda não conheço, uma primeira caminhada por uma nova cidade, uma primeira estréia em algo que nunca fiz.
Quero seguir desfazendo as virgindades que ainda carrego, quero ter sensações inéditas até o fim dos meus dias.
Gostaria de me reconciliar com meus defeitos e fraquezas, bem como modificar alguns deles. Arejar minha biografia, deixar que vazem algumas idéias minhas que não são muito abençoáveis.
Quero compreender e aceitar que não tenho controle nenhum sobre as emoções dos outros, sobre suas escolhas, sobre coisas que dão errado e também sobre as que dão certo.
Quero poder acordar um dia mais tarde sem dar explicações, conversar com estranhos, me divertir fazendo coisas que nunca imaginei, deixar de ser tão misteriosa para mim mesma, me conectar com as minhas outras possibilidades de existir.
O que eu quero mais? Me escutar e obedecer o meu lado mais transgressor, menos comportadinho, menos refém de obrigações, reuniões familiares e despertadores.
E também quero mais tempo livre para VIVER, VIVER tudo que quero viver!

Autoria desconhecida