A primavera vem chegando e com ela um clima de renovação. Sinto cheiro de vida, vida que deseja se reinventar. Sinto cheiro de novidade, novidade que me desperta os sentidos. Sou mulher de sentidos, de todos eles, até mesmo dos que são intuitivos. O despertar desta estação me faz acordar mulher, certa, decidida, encorajada, ousada. Por que não tentar? Por que não arriscar? Por que não transgredir? Até aqui segui uma fórmula, mas não obtive bons sucessos. Vou buscar outros caminhos, alternativas de viver. Busco pequenas grandes coisas, extremamente simples, ricamente detalhadas, sou exageradamente eu. E por ser assim, quero colher novas flores, quero usar novos adubos, quero semear novas sementes. Quero desesperadamente inovar, encontrar no que é novo algo realmente novo. Recriar-me num processo contínuo, acertos, erros, êxitos e frustrações. Amores, afetos, desejos, tudo novo. Chega de medidas milimetricamente calculadas, chega da racionalidade, chega das utopias. Quero minha verdade recriada, improvisada, incompleta, sempre sob análise. Estar aberta ao novo pode ser o requisito para que o novo realmente surja. É assim que quero estar quando esta primavera chegar...
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