Você pode passar a vida inteira vivendo a filosofia do "deixo a vida me levar", mas acredite em mim, um dia a vida exigirá de você um posicionamento, uma decisão.
Você pode passar a vida inteira permitindo que os outros decidam por você, colocando sua vontade em segundo plano, pensando sempre em agradar a opinião alheia, mas acredite em mim, um dia você se deparará consigo mesmo e terá a oportunidade de se escolher, de se priorizar.
Você pode fugir das situações difíceis, dos fantasmas, das questões mal resolvidas, mas acredite em mim, um dia tudo isso baterá à sua porta e te encurralará até ouvir de você uma resposta convincente, uma resolução.
Hoje eu estou aqui, com uma sensação amarga na boca, em ânsia de vômito, porque tive de tomar uma grande decisão para resolver questões cruciais em minha história e definitivamente me priorizar. Foi fácil? Não foi não, talvez por isso a manifestação física desses sintomas. Mas foi necessário.
Às vezes a gente precisa retirar um órgão canceroso para evitar que ele infecte e espalhe a enfermidade por todo o corpo. E geralmente é assim, é preciso cortar a própria carne para se livrar de um mal maior.
Quantas vezes no caminho precisamos optar por nós mesmos? Nos desapegar em definitivo de algo que nos faz mal? Muitas, não é verdade?
É, minha gente, a vida tem dessas coisas, às vezes dói, incomoda, mas o tempo amortece o trauma e ajuda na cicatrização.
Neste momento o coração dói, talvez mais tarde ele se apazigue. O importante em tudo isso é que agora, mais do que nunca, sou eu em primeiro lugar. E se sou capaz de cortar o culturalmente incortável, sou capaz de qualquer ação para garantir o que me faz bem, o que eu mereço.
Sim, eu estou comigo e estou aqui por mim.
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