Ontem iniciei um curso e precisava de um caderno para anotações. Acabei pegando um caderno que havia adotado há alguns anos para anotações pessoais e, em seguida, abandonado com folhas a serem preenchidas ainda.
Durante o intervalo da aula de hoje comecei a folhear aquele que foi meu companheiro e confidente durante longas noites vividas em 2012. E quanto mais eu lia, mas me emocionava com as palavras, emoções e descobertas de então.
Então me deparei com as anotações de dois anos atrás. Falava de transcendência, espiritualidade, meditação. Falava de medo, paixão, inocência.
Engraçado que às vezes sou tentada a crer que a vida continua a mesma, que nada me acontece, mas basta olhar para dentro que essa impressão se dissipa.
O tempo não para. 2012 foi um ano difícil, difícil a ponto de não ter escrito uma palavra neste blog, mas encontrar essas confissões íntimas e tudo o que se sucedeu a essas ingênuas (ou nem tanto) experiências me faz confiante no rumo que minha vida tem tomado.
Esta é a vida que escolhi, este é o caminho que estou fazendo, sou cem por cento responsável pelo que me acontece.
Sejam bem-vindos a 2015, que a esperança de dias melhores nos mova a ser melhores todos os dias!
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