Oi gente, quanto tempo não é?
Desculpem a ausência por aqui, minha vida realmente ficou bastante corrida nos últimos dias e o tempo está cada vez mais apertado para sistematizar as reflexões cotidianas.
Acessando a plataforma do blog descubro que esta é a centésima publicação minha aqui. Que bom ter podido contar com este espaço para desabafo, compartilhamento de caminhos vivenciados e tantos outros tópicos com olhos amigos-desconhecidos.
Hoje olho para minha vida com a esperança de finalmente estar me encontrando e achando meu caminho; em processo, sempre. Dores são muitas, lágrimas continuam a rolar, solidão ainda incomoda, medos às vezes me tiram o sono, mas eu sigo, eu acredito.
O encontro com minhas irmãs, com um trabalho que me faz mais feliz, mas principalmente, comigo mesma fizeram com que minha vida desse uma grande reviravolta e tanta coisa tem mudado a cada dia. Sei que tenho muitos desafios pela frente, muita coisa ainda está prestes a acontecer e muitas descobertas a serem feitas em meu caminho, mas diante de tudo que tenho vivido não tem preço que pague pela paz que me invade.
Tive que me posicionar muitas vezes, noutras simplesmente sair de cena, à francesa, máscaras foram substituídas e muita verdade veio à tona. Encontro-me mais só, mais calada, mas com certeza bem mais assertiva e intuitiva, cheia de vida e felicidade.
Sempre pensei que precisaria de grandes coisas para me encontrar na vida. E a vida me surpreendeu na sutileza de alguns detalhes que foram alterados, de algumas trilhas que foram revisitadas e da aceitação de tantas lições que me foram oportunizadas.
"Como será o amanhã? Responda quem puder" já indagava o compositor João Sergio, e eu? Bem, eu acredito que o amanhã será germinado e preparado a partir das minhas escolhas hoje, então, resta-me o hoje sempre.
Resta-me o desafio de tentar fazer o melhor com os ingredientes que a vida me deu, com os talentos que herdei e com as conquistas que tenho alcançado dia após dia. O aprendizado não para nunca e as certezas todas se resumem a convicção de que não estou sozinha, de que muitas outras coisas boas virão e de que as desgraças que virão trarão consigo muitas oportunidades de crescer.
Que eu saiba aproveitar cada instante dessa roda gigante que é a vida e que as paisagens que eu enxergar nunca me ceguem ou me façam desacreditar no amor e em mim.
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