Subir no palco com apenas quatro meses de treino de uma coreografia, pra mim, foi uma grande superação. Dancei bem? Não. Dancei mal? Talvez. Mas dancei, suei, vibrei, me enchi de adrenalina e sorrisos.
Me apaixonei e me senti uma adolescente, boba, perdida, insegura, confusa. Quebrei a cara e o coração. Foi bom? Não. Me arrependi? Talvez. Mas suspirei, sorri, suei, rezei, chorei e, no final de todas as contas - e apesar de um saldo negativo enorme - valeu muito a pena.
Conheci o Eneagrama mais a fundo, aprendi sobre mim, minha personalidade, meu temperamento, meus altos e baixos. Foi fácil? Não. Vou continuar neste caminho? Talvez. O importante é que aprendi a olhar pra dentro e enxergar, apesar da poeira que me hostilizava, a mulher maravilhosa que eu sou. E esse olhar de amor, de compaixão e de aceitação faz toda a diferença hoje e me faz bem diferente de quando o ano começou.
Voltei pra faculdade. A Gastronomia tem se mostrado uma companheira e tanto. É uma relação estável? Não. Vou conseguir concluir a graduação? Talvez. O que eu sei, e principalmente sinto, é que nessa relação de amor e ódio eu cresço, aprendo, amadureço e evoluo. Aprendo que cozinhar é muito mais do que preparar o alimento. É amar, é cuidar, é transmitir o que há de melhor dentro de mim para o outro. E eu simplesmente amo tudo isso.
Ganhei um livro que simplesmente me abriu os olhos, estapeou minha cara, me fez rever conceitos e me ajudou a aflorar minha essência. Era um livro que eu queria ler? Não. Mudou a minha vida? Talvez. De um jeito ou de outro, "Mulheres que correm com os lobos", de Clarissa Pinkola, me fez
Eu não tive muitas respostas este ano. E percebi que minha razão precisa ficar em segundo plano, pois para mim a vida precisa ser guiada pelo coração e pela intuição. Talvez amanhã eu acorde e perceba que tudo isso é besteira e resolva seguir por outra direção, ou não. O que mais me importa de todo esse aprendizado é que o sentido da minha vida mudou e hoje só me interessa seguir em frente.
O que está por vir é uma incógnita, mas apesar desse não saber, meu coração se enche de esperanças e se aquece de amor. Viver vale muito a pena e eu não troco minha vida e esse caminho de tombos, aprendizados e crescimento por nada. 2014 foi o meu ano, por vários motivos, e espero apenas que 2015 me traga um amor calmo, profundo e maduro, se assim tiver de ser.
Estarei com vocês, estaremos juntos.
A aventura nunca acaba.
Em busca do infinito, com todo o meu amor e respeito,
Amanda.
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