terça-feira, 19 de novembro de 2013

Sobre torturas e felicidades: apresentando o pilates em minha vida

Não sou uma esportista nata (ou minimamente talentosa). Não tenho muita paciência e determinação para musculação. Não gosto de correr. Não sei nadar direito. Meu espírito competitivo é um tanto preguiçoso.Tenho cifose e uma coluna cheia de outras mazelas. E minha postura... Aff! De modo que, apesar de todo meu jeito desengonçado de ser, minha atividade física favorita e principal é a dança. E seguia, dançando e errando e tentando e desistindo e voltando e dançando de novo... Até que um dia um colega de trabalho veio partilhar comigo sua experiência no pilates. Até então eu só havia ouvido falar muito por cima e por pessoas muito "phynnas e ladies" sobre tal atividade.

E no meio da empolgada explicação e defesa do pilates feita por esse colega eu comecei a pesquisar. Rapidinho encontrei uma clínica acessível, em todos os sentidos e direções, e marquei uma aula experimental. Nossa! Encontrei meu lugar. Fiquei encantada com tudo o que experimentei, pois realmente vi em meio aqueles aparelhos de tortura medieval que aquela era a atividade que mais supria as minhas necessidades de movimento, seja para cuidar do corpo em si, seja para me auxiliar na dança (flexibilidade, equilíbrio e consciência corporal), seja pela dimensão espiritual - de contato comigo mesma e de autoconhecimento - que a prática de pilates me possibilitava.

O mais bacana é que fazem apenas 13 meses dessa primeira experiência, e mesmo tendo ficado boa parte desse tempo afastada, meu corpo sentia falta, implorava. Quem já fez aula de pilates, ainda que tenha sido apenas uma aula experimental, consegue ter um vislumbre rápido do que estou falando. Não se trata de ganhar massa muscular e ficar "vistosa", mas sim de explorar o potencial do corpo, a força, e de sentir um bem estar absurdo com isso.

Hoje eu voltei, depois de mais de três meses sem qualquer tipo de atividade física (por ordem médica) e foi difícil e incrível. Apesar de meus músculos me denunciarem (se duvidar, estão tremendo até agora), perceber a reação do meu corpo aos exercícios propostos e experimentar o bem estar de me sentir alongada e lotada de dopaminas não tem preço. Indico, mais que indico!

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